Neste blog apenas publico palavras literalmente minhas, esfumadas da minha alma, pensamentos, divagações, desabafos ou apenas as letras soltas de emoções boas ou más que me transbordam, ensaios ou peripécias da minha mente indomável. Todos os posts são da minha autoria, da qual reservo os direitos. Assim, todas as palavras aqui deixadas dispensam assinatura... todas as imagens são elementos pesquisáveis da rede de internet, inclusivé as "minhas"

06/12/2011

porquê?!


- "Porquê fazes isto comigo?" perguntas-me tu.
- "Porquê fazes isto comigo?" pergunto-te eu.
Ainda não reparaste como é bom estarmos juntos?
- Porque não? ... - Pergunta-te!!!

14/11/2011




...Só...
o frio, o vento, a chuva, o mar, e o meu amor por ti,
encheram o meu dia
...Só...

chove



Chove muito mais dentro de mim, do que essa trovoada que nos tranca sem sair do mesmo lugar. E nem os ventos violentos que nos sacodem, levam esta mágoa, esta ladainha, esta amargura que se colou a mim, em todos os rasgos que, a tua tempestuosa existencia abriu, quando se esvaiou por toda eu, e me alagou, sem piedade... Maldito amor, que não se me lava... e deixa esta lava ácida, queimar-me por dentro... Quero um rio transparente. Quero uma corrente de alegria. Quero livrar-me deste meu eu, que só te quer, nada mais, e não posso. Chove tanto que é já lama, onde me tento mover, e me enterro, sem saber onde faz sol. Chove muito mais dentro de mim, quando chove e tu não estás! Mas não há-de chover sempre!... porque é aqui que te quero... é em mim que estás!!!

11/11/2011

...oposto...



Não dizem que o oposto ao amor, é a indiferença ?
Não é a diferença na minha vida, o pior... é a indiferença na tua...!!!




19/10/2011

sem ti


quanto tempo mais
irás ficar sem nada me dizer?
quanto tempo mais
ainda vou acreditar nos sentimentos
que só eu sinto?
quanto tempo mais
ainda não saberei estar sem ti?

17/10/2011

depressa

Não há amor que me suporte, parece-me pensar quando já não suporto esta solidão em que o amor me abandona. Deverei desistir, e tentar aprender a viver sem amor?! Quem sabe, fosse possível? Mas, como poderei saber viver sem amor, se nunca soube o que é viver com amor? Não tenho termos de comparação... Continuo sim, a viver, e a acreditar no amor, do fundo do meu coração... Só espero que ele me encontre depressa, e que queira ficar comigo. Está realmente cada vez mais difícil manter a fé.

07/10/2011

Para sempre



Recomendo que me ames muito, muito, muito...
Quem sabe assim, eu deixe de te amar como me recomendas...
E terei que sabê-lo, terei que senti-lo...
Quem sabe assim, eu não deixe que ninguém saiba...

Todos os dias, sinto a tua ausência, a tua indiferença...
Quem sabe em mim, sinta tanto a tua dor,
E entendas que só tu nos podes curar...

Pergunta-me meu amor, se ainda te quero comigo...
Responder-te-ei que, só se for para sempre!!!

29/09/2011

bem ditos abraços


Não adianta choramingar e reclamar por abraços, que assim eles não são daqueles de partir os ossos, de doer de dar e receber... Não adianta desesperar... Chega o dia, em que sem esperar, ele vem com um abraço disponível, e te regenera... Bem ditos abraços!!!

26/09/2011

talvez


quem sabe ?

25/09/2011

tarde


"um dia destes"... quando chegares, será tarde!!!

tanto abandono anestesiou de todo,
todas as reacções a qualquer alteração comportamental
que pudesses "um dia destes" demonstrar comigo...

e mesmo assim, lamento!!!

16/09/2011

serei eu?


É tão difícil encontrar alguém que nos aceite como somos, sem nos julgar, sem nos castigar, pelo sermos... Dúvido até que alguma vez tenha realmente encontrado alguém assim...resta-me não perder totalmente a milésima réstia de esperança... É que, ter que consecutivamente justificar-me, por ser apenas eu, desgasta-me completamente.
Esvazia-me a coragem, sempre que me sinto não entendida, e pior que isso, sinto aquela repulsa a que possa haver qualquer outra explicação se não a tal, que dão os outros, os que repetem: - "Conheço-te muito bem!"... sem nunca realmente, chegarem a conhecer, para alegarem, insanidade, drama ou vaidade, aos meus básicos sentimentos; de dor genuína, imprópria, mais que inoportuna, mas que me devora; de gritante auto-insatisfação que não culpa ninguém se não a mim mesma, mas que entendem como exigência ao exterior, aos demais, como pressão aos que amo, aos que não me amam, ao ponto, de entenderem que apenas quero que simplesmente me abracem, quando eu menos merecer, pois é quando mais preciso...
E será que não mereço mesmo?
Será que tem que haver um dito comportamento normal, para os demais, para que alguém tenha uma atitude que para mim, seria o normal para comigo?
Será que quando desespero, quando me entrego à minha própria loucura, e atiro pra tudo e todos, à defesa, não ao ataque, não mereço, que me abriguem, que me protejam, de mim mesma, que me estagnem, que me parem ali, e naquele momento, seja, aqui, e agora, apenas para me tirarem desse transe em que entro sem querer, em que me esvaio a ver, e a perder as forças apenas peço que me resgatem, que exorcizem esse demónio que monstruosamente me minga, com um abraço forte quando grito, com um apertado pulsar de corações gémios quando tremo, com um largo sorriso quando franzo o sobrolho, com uma mão firme, quando caio... Rodopio tanto em voltas inuteis para explicar que apenas preciso de amor, para trocar pelo meu... que estou como há tanto tempo, infinitamente cansada.
Não peço a alguém que me salve, a alguém que me considere dependente de si, para estar bem... Peço um milagre apenas: alguém que esteja bem comigo, independentemente de eu estar ou não bem... isso para mim, é amar... Será que sei amar, ou já ninguém quer amar?

15/09/2011

ficarei

o meu chefe:

"_não te dispenso!...
Mas se quiseres ir, e se isso for bom pra ti, vai...!"

Obrigado!!!

Precisava de o ouvir mais do que nunca
E ambos sabemos, que vou ficar...!

14/09/2011

fracasso


Fui a tanto lado sem chegar a lado nenhum
Que o tempo da esperança apagou em meu sentir
O amor tantas vezes se desfez em nada algum
Uni em vão tantos cacos em todo o meu ruir
Que o vento inconstante já não me apetece
Amei-te tanto, de cada vez que amei
Que agora ir sem destino já não me convence
E continuo a querer-te mesmo, bem sei

Mesmo quando o sabor das ondas já não me atrai
Dói tanto perder-te de cada vez que não te tenho
Que o rir sem razão aparente, já não me sai
E para não mais te ter, não mais aqui venho
Digo-te Adeus meu Amor, sê feliz
Deixo-te por não mais poder sofrer
Foste nesta dor, o que mais quis…
Foste o que para ti não consegui ser…

13/09/2011

não outra vez


se fizesses a mais pequenina idéia, do que estou a sentir,
que não fazes, farias alguma coisa para mudar isso?

é mau demais saber a resposta...
nem estarei cá para ouvir...

28/08/2011

parte


...como podes não saber se me queres, ou se queres que faça ou não parte da tua vida?... como posso não fazer parte da tua vida, não haver espaço para mim, se eu quero tanto que ocupes todos os espaços vazios desta minha vida, se tu estás tão "parte" em mim?...