lembras-te de me perguntares, porque é que estrago sempre tudo?!... eu lembro, e continuo a achar que não, não estrago nem sempre, nem tudo... só porque sim, só porque gosto... e mesmo do que não gosto, não estrago... Também te disse, que todas as certezas estragam o que é bom e doce... que é quando é certo que deixa de ter piada, e cai na rotina... mas esta minha inconstância leva-me ás vezes a temer a dúvida... a pedir um sinal apenas, dessa garantia, que ninguém pode dar a ninguém... Sei que estás em mim, e isso basta-me, ás vezes... por outro lado, há momentos em que tanto precisava de saber, se também estou em ti... assim !!!
06/09/2010
nada
sentiste-me?
sentes-me?
... nada ...
não sei se será verdade, a verdade da máxima que diz que o tempo nos trará todas as respostas... sei que o tempo das dúvidas que, te parecem apaixonantes, a mim custa muito a passar... eu detesto a idéia das monotonias, das certezas eternas, mas prefiro acreditar, preciso de acreditar, ou não será vida, nem terá vida, o que possa sentir, o que possa pensar... e de nada me valerá
não sei porque espero algo de ti, porque na verdade nada espero, nada mesmo... apenas tinha uma infima esperança, que nem sequer fosse preciso esperar, e que para ti, eu tivesse sido algo, algo mais que nada, num breve momento, em que tudo senti, e tudo o que sinto, nunca consigo explicar
não sei mais o que sentir, se nada sentes, provavelmente sem que te possa pedir qualquer explicação, tinha que ser assim... mas pior do que não ter sido nada, é nada quereres em mim... e pior ainda é sentires e não me deixares sentir, é não ser nada, e continuar a nada ser...
nada de nada, também não faz sentido ser, senão, não teria sentido nada, e não custaria a passar, não quereria nada esquecer, não esperaria mais nada, a não ser que esta terrivel sensação, não passasse de nada...
eu estive ali... pode ter sido um breve momento, mas estive, e desde esse momento, que tu estás aqui, mesmo que seja nada, mesmo que em ti nada tenha acontecido, nada aconteça... estou aqui eu... o mesmo que nada...
05/09/2010
sentido
Não está fácil esta passagem :
constantemente me impõem a "desculpa" de que sabem o que eu não quero, não preciso, não me serve...
constantemente me engano, esperando sempre que no não conhecer, alguém queira antes conhecer-me, ou saber por mim, o que eu quero, o que eu preciso, o que me serve...
mas até a mim me desculpo e nada faz sentido ... só sei o que sinto, mas não mais o que sentir
se as pessoas, as coisas as emoções existem... porque teimam em lhes tirar o sentido?
sou eu que sobrevalorizo tudo, sou eu quem dou e tiro o sentido a tudo ... que capacidade a minha ... isto é sempre a acertar!!!
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