Neste blog apenas publico palavras literalmente minhas, esfumadas da minha alma, pensamentos, divagações, desabafos ou apenas as letras soltas de emoções boas ou más que me transbordam, ensaios ou peripécias da minha mente indomável. Todos os posts são da minha autoria, da qual reservo os direitos. Assim, todas as palavras aqui deixadas dispensam assinatura... todas as imagens são elementos pesquisáveis da rede de internet, inclusivé as "minhas"

06/09/2010

nada

sentiste-me?
sentes-me?
... nada ...



não sei se será verdade, a verdade da máxima que diz que o tempo nos trará todas as respostas... sei que o tempo das dúvidas que, te parecem apaixonantes, a mim custa muito a passar... eu detesto a idéia das monotonias, das certezas eternas, mas prefiro acreditar, preciso de acreditar, ou não será vida, nem terá vida, o que possa sentir, o que possa pensar... e de nada me valerá

não sei porque espero algo de ti, porque na verdade nada espero, nada mesmo... apenas tinha uma infima esperança, que nem sequer fosse preciso esperar, e que para ti, eu tivesse sido algo, algo mais que nada, num breve momento, em que tudo senti, e tudo o que sinto, nunca consigo explicar

não sei mais o que sentir, se nada sentes, provavelmente sem que te possa pedir qualquer explicação, tinha que ser assim... mas pior do que não ter sido nada, é nada quereres em mim... e pior ainda é sentires e não me deixares sentir, é não ser nada, e continuar a nada ser...

nada de nada, também não faz sentido ser, senão, não teria sentido nada, e não custaria a passar, não quereria nada esquecer, não esperaria mais nada, a não ser que esta terrivel sensação, não passasse de nada...

eu estive ali... pode ter sido um breve momento, mas estive, e desde esse momento, que tu estás aqui, mesmo que seja nada, mesmo que em ti nada tenha acontecido, nada aconteça... estou aqui eu... o mesmo que nada...

1 comentário:

Eu disse...

esperemos que entre tantos nadas acabe por sobrar algo... de bom!

e sim o tempo traz-nos sempre todas as respostas, mesmo se nem sempre todas vêm a tempo!