23/02/2011
amar
o que me não dás... custa tanto
o que te não valho... doi-me tanto
o que não te custa... esvazia-me tanto
o que me não dizes... grita-me tanto
o que te não desperto... invade-me tanto
o que não te toca... derruba-me tanto
o que não sentes... sinto tanto
o que sentes tu?
será que te toca, te desperta, te solta a voz, te custa valer-me, como me dou?
cai outra vez, e desta vez por ti
cheia de nadas, de tesouros ocos, dores que nem doem mais
desisto de amar
descobri mais uma vez
que o não sei
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