Um tufão de sentimentos incontroláveis, inegáveis entre si, revelam as nossas mãos unidas, inseparáveis, como mãos que se tocam ou se acenam aleatóriamente e sem medo, pois sabem que se pertencem incondicionalmente.
Até parece que nos amamos, às vezes...
Uma imensidão de filtros sinuosos e aderentes entre si, mantêm a tua imagem intocável, intacta, como quem salta sempre sem rede, pois sabe-se com um escudo inatingível.
Até parece que tens razão, às vezes...
Um cilindro de carvão que parte, sempre que roda a afia, num lápis que não queria deixar de escrever.
Um chão que se abre, sempre que tento aproximar-me, de um ser que hoje não reconheço.
Até parece que te odeio, às vezes...
Não me deixes nesta cegueira. Estou incapaz de te ver a alma, nessa capa onde te escondes de mim.
Não me deixes nesta cegueira. Estou incapaz de te ver a alma, nessa capa onde te escondes de mim.
Quero o amor dos teus olhos reflectido nos meus, quero a luz que me ilumina em ti, às vezes...
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