Poderei eu não ter-te amado abundantemente?
Terei eu desacertado por te amar apenas perdidamente?
Terei eu desacertado por te amar apenas perdidamente?
Onde anda a minha culpa, no teu desdizer?
Onde mora a tua razão, no meu desabrigo?
Há um rigor em teu desígnio tão derradeiro.
Toda a casta de alegria é já abalada da tua senda.
Declaras mortandade a qualquer alegria, a qualquer estima.
Abafas qualquer lume dessa querença de dantes.
Há um penar em teu aresto de inerrâncias.
Toda a espécie de afecto é já extermínio da tua voz .
Repele em fereza qualquer reparo a qualquer lanço,
o frenesi de fiar-se a quem se ama ,expirou de agonia em mim...
O castigo de avistar um devaneio tão bonito inanimado em ti,
arremessa em suplício qualquer díspar sentimento de outrora.
Onde mora a tua razão, no meu desabrigo?
Há um rigor em teu desígnio tão derradeiro.
Toda a casta de alegria é já abalada da tua senda.
Declaras mortandade a qualquer alegria, a qualquer estima.
Abafas qualquer lume dessa querença de dantes.
Há um penar em teu aresto de inerrâncias.
Toda a espécie de afecto é já extermínio da tua voz .
Repele em fereza qualquer reparo a qualquer lanço,
o frenesi de fiar-se a quem se ama ,expirou de agonia em mim...
O castigo de avistar um devaneio tão bonito inanimado em ti,
arremessa em suplício qualquer díspar sentimento de outrora.
Mas não aflijas meu amor, não vou excluir-me do nosso destino.
A cada passo que dás meu coração recebe-te impotente.
Dói-me irmãmente essa alonga, essa saudade que te mata.
Preciso tanto da alegria de existires como a fé do teu desejo, para sorrir.
Sei que a sanção para este agravo de estarmos apartados, fruirá
da compulsiva nascença da nossa fortuna, no mesmo quinhão.
Fio que seremos tão bem-aventurados num só momento chegados, quão moramos amargurados numa eternidade assim ausentes.
A cada passo que dás meu coração recebe-te impotente.
Dói-me irmãmente essa alonga, essa saudade que te mata.
Preciso tanto da alegria de existires como a fé do teu desejo, para sorrir.
Sei que a sanção para este agravo de estarmos apartados, fruirá
da compulsiva nascença da nossa fortuna, no mesmo quinhão.
Fio que seremos tão bem-aventurados num só momento chegados, quão moramos amargurados numa eternidade assim ausentes.
Não quero renunciar, só porque não é voluntário estar sem ti .
Não vou deixar-te oscilar, só porque não é simples estares sem mim... É primário e elementar que te amo, como sei que me amas igual... É livre e natural que te quero, como sei que não me queres perder.
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