Neste blog apenas publico palavras literalmente minhas, esfumadas da minha alma, pensamentos, divagações, desabafos ou apenas as letras soltas de emoções boas ou más que me transbordam, ensaios ou peripécias da minha mente indomável. Todos os posts são da minha autoria, da qual reservo os direitos. Assim, todas as palavras aqui deixadas dispensam assinatura... todas as imagens são elementos pesquisáveis da rede de internet, inclusivé as "minhas"

13/11/2009

perdi-te



disses-te não ao teu amor, despiste as palavras de carinho de ternura, abandonaste a saudade, convenceste-te de que ficarias bem assim, esqueceste-te de mim, e nunca mais voltaste

ás vezes dizer não, também doi muito, e durante muito tempo, mas esse tempo, essa dor, tornam-se infinitos quando não enxugamos mais as lágrimas para não esquecer o sabor do sal, depois de já termos esquecido o gosto doce de um beijo que parece que foi já noutra era que aconteceu, ou não. quando já desesperamos de tanto tempo esperar, e já só esperamos que nunca falte a fé nesse suposto sacrificio, e tanto precisavamos de um milagre, que nos faça acreditar que vale a pena suportar não sentir, não ter, não ver

depois de pensar que não havia mais nada a perder, perdi aos poucos as tuas palavras, que me fizeram sempre tanto sentido, perdi o tom da tua voz, tal como perdi a cor dos teus olhos, e ainda perdi a pele das tuas mãos que já não se moldam nas minhas pra me obrigarem a dizer que sim

se me ensinaste a amar-te, a querer-te, porquê agora, me dizes : "NÃO", tal como não dizes? se falas muito mais por gestos, porquê não me deixas ouvir-te com um pequenino, um simples gesto, um pequeno sinal de fumo de dizer que está vivo esse amor? é pedir muito, ou não era amor, ou perdi-o também, ou perdeste-o tu meu amor?

Sem comentários: